quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Alimentação

    Alimentação



Um gato necessita de lípidos, proteínas, vitaminas, glúcidos, minerais e oligoelementos. Cada um destes nutrientes desempenha uma função específica e quer a sua carência quer o seu excesso podem acarretar malefícios, para a saúde, do animal. Assim, é extremamente importante conhecer as necessidades do pequeno felino, quer qualitativamente quer quantitativamente.
Ao contrário do que a maioria, das pessoas, pensa, o gato não tem necessidade de grande variedade alimentar. Na realidade, o paladar desta espécie é empobrecido, sendo a escolha dos alimentos feita, essencialmente, pelo olfacto, sentido que, no pequeno felino, é muito apurado. Assim, um alimento com um rótulo, onde é destacado o sabor (como por exemplo “com borrego”), pode parecer uma boa escolha, mas existe a possibilidade de não ir de encontro com as reais carências nutricionais, do animal.

Filhotes

O crescimento do filhote dura 12 meses e tem fases distintas. Nesse período, é essencial suprir suas necessidades nutricionais com precisão para que seu gato tenha um crescimento saudável e equilibrado.
Por isso é importante conhecer as necessidades do filhote do desmame aos 4 meses de vida.
•    Alta necessidade energética : com 10 semanas de vida, um filhote consome 3,5 vezes mais energia por quilo de peso corporal do que os gatos adultos. Portanto, ele necessita de um suprimento energético altamente concentrado.
•    Um sistema digestivo imaturo: nas próximas semanas, o filhote perde sua capacidade de digerir o açúcar do leite (lactose) e se torna intolerante a ele, embora absorva melhor o amido. Sua dieta deve ter altíssima digestibilidade (alto aproveitamento), para garantir a total segurança digestiva.
•    Sistema imune frágil: durante as primeiras semanas, a imunidade transferida pela mãe diminui progressivamente. Uma ração especial para crescimento enriquecida com antioxidantes ajudará a estimular a produção de anticorpos.

Adultos  

Por vezes, os gatos deixam de comer e isso pode indicar que estes estejam “enjoados” da sua comida e a necessitar de algo novo. Nestes casos, deve proceder-se à alteração dos alimentos – seja de tipo, seja de marca. Porém, este tipo de alterações não devem ser frequentes, pois, como os gatos têm intestinos e um sistema digestivo bastante sensíveis, podem ressentir-se negativamente. A água é também crucial para a dieta de qualquer gato, uma vez que não só auxilia na ingestão da sua comida – principalmente a ração seca – como ajuda-os a manterem-se hidratados e saudáveis, evitando ainda o engasgamento devido à constante formação de Egagrópilos (as bolinhas de pelo que os felinos formam na garganta). O bebedouro deve estar sempre cheio e recomenda-se que a água seja substituída 2 vezes por dia.
O peixe cru, os laticínios, os doces, a carne de porco, os enchidos, fiambre e queijo curado são alguns dos alimentos que seu gato nao deve comer!
Como os gatos fazem inúmeras refeições por dia, recomenda-se que o seu comedouro tenha sempre alguma ração seca para irem “petiscando”: altamente nutritiva, esta não se estraga, nem emite odores desagradáveis. Evitem, porém, encher o comedouro.

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